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Curso de Direito: o desafio de formar o advogado do futuro


Sabia que 80% dos cursos de Direito aprovam menos que 25% dos alunos no Exame da OAB? Pois é! E há várias oportunidades que o corpo docente pode aproveitar para aumentar o engajamento dos estudantes. Este artigo fala sobre algumas delas.


O Brasil é o país com o maior número de cursos de Direito no mundo. E a maioria deles surgiu nas últimas duas décadas. No entanto, formar o advogado do futuro tem sido um desafio. Muitas vezes, as bibliotecas são deficientes e o curso é feito com base em apostilas. 

Isso se reflete na qualidade do ensino oferecido em cada instituição de ensino. A mais recente edição do estudo Exame de Ordem em Números mostra que, entre mais de 1,2 mil cursos avaliados, apenas 161 receberam o Selo OAB Recomenda. 


Para dicas de preparação para o corpo docente que será responsável pela instrução do advogado do futuro, de juízes e até mesmo professores de Direito, vale continuar a leitura deste artigo.


Dicas para preparar o curso de Direito para estudantes na atualidade


Ter atenção especial à qualidade dos estudos ganha grande destaque devido a dados recentes e preocupantes apurados. Levantamento realizado pelo Ranking Universitário Folha no ano de 2019 dá conta de que apenas 51 instituições que oferecem curso de Direito são responsáveis pela aprovação de mais de 50% de seus alunos no Exame da OAB. 


Para se ter uma ideia, 80% dos cursos aprovam menos que 25% dos alunos nesse Exame. E, ainda que a aprovação nele seja apenas uma consequência natural de um bom estudo, não o objetivo principal, é um dado que evidencia um desafio a ser superado pelo setor. 


O corpo docente de um curso de Direito em faculdade ou universidade que quer formar um bom advogado do futuro deve observar algumas oportunidades com potencial para aumentar o interesse dos estudantes sobre a prática profissional e os estudos. 


1- Ajude a decidir o futuro


Orientar o estudante em relação às possibilidade de atuação dele no futuro é uma maneira de criar adesão ao curso e aos aprendizados propostos. O corpo docente, com a ampla experiência teórico e prática que possui, pode ir além dos ensinamentos tradicionais e usar esse conhecimento do mercado a favor das aulas.


2- Estimule o conhecimento extraclasse


Ajude o aluno a tomar as rédeas do conhecimento, tendo a faculdade ou universidade como um norte e incentivando-o a buscar outras fontes de informação. É interessante comentar em aula a realização de congressos, simpósios e até grupos de discussão on-line, por exemplo. 


3- Incentive a aproximação com as rotinas de área de interesse


Grupos de discussão on-line são uma ótima oportunidade para que os estudantes se aproximem de áreas do Direito que podem interessar a eles e contribuem para um conhecimento das rotinas de cada atividade. Então, é válido que o professores conheçam essas alternativas e indiquem aquelas de qualidade aos alunos. 


4- Apresente ferramentas alternativas de conhecimento


A teoria é sim fundamental para o advogado do futuro. Agora, o conhecimento difundindo em cursos de Direito precisa ir além. O estudante precisa saber quais são as ferramentas a que pode ter acesso para conseguir obter informações de qualidade de forma organizada e prática. Nesse sentido, a tecnologia é uma grande aliada. 


A transformação digital tem trazido, de fato, muitas inovações ao Direito e ao estudo dele. Atualmente, estudantes e professores já contam com soluções em nuvem que facilitam a pesquisa com eficiência, agilidade e organização. 


Assim, é possível fazer toda a consulta remotamente, em vários dispositivos, dependendo apenas de conexão com a internet.


E existem plataformas de conteúdo digital que juntam, em seu acervo, livros e periódicos de linguagem simples e metodologia inovadora. É possível contar com as principais obras do Direito, como códigos comentados, manuais, monografias, conteúdo científico, e doutrinas dos mais renomados autores.


Todo esse material reunido e com fácil acesso é uma grande vantagens para a rotina acadêmica.


Texto retirado do site da Thomson Reuters

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